Quando pensamos em vencer uma corrida de robôs, a maioria de nós assume que “quanto mais rápido, melhor”. Mas será que isso se aplica também ao mundo da robótica? Na DHEL, desafiamos essa percepção e mostramos que, para criar um robô eficiente, a velocidade ideal nem sempre é a máxima.

Neste artigo, vamos explorar uma das aulas práticas que os alunos realizam no nosso curso de robótica. Eles foram desafiados a encontrar a melhor velocidade para que um robô se mova de maneira eficiente – e essa tarefa envolveu conceitos de física como velocidade, atrito e potência do motor. Vamos descobrir como os estudantes chegaram a respostas surpreendentes e valiosas durante essa experiência.

O Desafio: Encontrar a Velocidade Ideal

Na aula em questão, os alunos receberam um robô simples com motores e controles de velocidade ajustáveis. O objetivo era fazer o robô se movimentar de maneira eficiente sem “patinar”. A princípio, já que o objetivo é vencer a corrida, a lógica natural de qualquer um seria pensar que colocar a velocidade do motor em 100% faria o robô se mover mais rápido e completar a tarefa com sucesso. No entanto, na prática, o que os alunos descobriram foi exatamente o oposto.

Ao ajustar o motor para funcionar na sua capacidade máxima, o robô começou a patinar e não conseguiu sair do lugar. Isso se deve ao fato de que a velocidade máxima faz o robô derrapar sem sair do lugar. Lembra das aulas de atrito cinético e atrito estático na física do Ensino Médio? Por outro lado, quando os alunos ajustaram a velocidade para 10%, o robô não conseguiu se mover, pois a potência fornecida pelo motor era insuficiente para vencer o atrito e colocar o robô em movimento.

Essa experiência inicial gerou uma série de perguntas e hipóteses interessantes:

O Processo de Experimentação

Um dos pontos centrais dessa atividade foi a experimentação prática. Os alunos começaram a testar diferentes configurações de velocidade, tentando encontrar o ponto ideal em que o robô conseguisse se mover sem perder tração. Aos poucos, eles perceberam que a velocidade ideal não era nem muito alta nem muito baixa – havia um equilíbrio que precisavam alcançar para que o robô funcionasse de maneira eficiente.

Esse processo de ajuste, no entanto, não era apenas uma questão de tentativa e erro. Durante a atividade, os alunos desenvolveram uma estratégia lógica para testar suas hipóteses. Eles começaram a variar a potência do motor em intervalos menores, observaram como o robô reagia e ajustaram suas conclusões com base nos resultados. Foi um aprendizado valioso sobre o conceito de otimização, onde o objetivo é encontrar a melhor solução dentro de determinadas limitações.

Além disso, eles enfrentaram outro desafio: havia apenas duas peças de borracha disponíveis para melhorar a tração nas rodas do robô. Com isso, os alunos precisaram tomar decisões baseadas em raciocínio lógico: “Devo colocar essas peças nas rodas dianteiras ou traseiras? Qual escolha traria mais benefício para o desempenho do robô?”. Mais uma vez, o processo de tomar decisões baseadas em dados e observações se mostrou essencial.

O Valor da Experimentação

Um dos grandes aprendizados dessa aula foi mostrar aos alunos que a verdadeira solução para um problema raramente surge na primeira tentativa. A experimentação é um processo contínuo de ajustes e melhorias, e essa atividade demonstrou na prática a importância de testar e refinar hipóteses. Ao experimentar diferentes configurações de velocidade e tração, os alunos foram desafiados a observar, refletir e ajustar suas estratégias para alcançar o melhor desempenho possível.

Além de ensinar conceitos práticos de física, como a relação entre velocidade, atrito e potência do motor, essa atividade também ajudou a desenvolver habilidades críticas para a vida:

A Importância da Física no Cotidiano da Robótica

Essa atividade também trouxe à tona um ponto importante: robótica e física andam lado a lado. Para construir e programar um robô eficiente, é essencial compreender os princípios físicos que influenciam o seu desempenho. Conceitos como atrito, velocidade, tração e potência são fundamentais para o funcionamento de qualquer máquina, e introduzir esses conceitos aos alunos desde cedo os prepara para resolver problemas complexos de forma lógica e eficaz no futuro.

Na DHEL, a robótica é ensinada como uma maneira de os alunos experimentarem e compreenderem o mundo à sua volta. Eles não apenas aprendem a programar e a construir robôs, mas também a entender os princípios científicos e mecânicos que regem suas criações. Isso os capacita a serem pensadores críticos, capazes de aplicar o conhecimento em diversas áreas da vida.

Conclusão

Ao final da aula, os alunos não apenas encontraram a velocidade ideal para o robô, mas também entenderam que a experimentação é o caminho para alcançar o melhor desempenho. Eles aprenderam que testar, errar e ajustar são partes essenciais do processo de resolução de problemas – e que a solução mais eficiente nem sempre é a mais óbvia.

Essas são lições que vão muito além da robótica. Elas ensinam aos alunos da DHEL a importância de persistir diante dos desafios, a refletir sobre suas ações e a ajustar suas estratégias até encontrar a solução ideal – habilidades valiosas para qualquer área da vida.

Se você também quer que seu filho ou filha faça parte desse aprendizado prático e dinâmico, conheça mais sobre os cursos da DHEL. Estamos formando pessoas preparadas para o futuro, com habilidades que vão além do mundo da tecnologia.

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