Ao longo dos meses de agosto e setembro, a turma do DHEL jr vivenciou experiências incríveis com o Scratch — uma plataforma de programação por blocos desenvolvida pelo MIT que permite criar animações, histórias e jogos interativos.
Agora, em outubro, iniciamos uma nova etapa ainda mais empolgante: o módulo de integração com o LEGO® WeDo, onde os comandos programados na tela passam a controlar robôs reais. É o momento em que a programação ganha forma, som e movimento!

O que já foi construído: programação com Scratch
Durante o módulo anterior, as crianças aprenderam a organizar sequências de comandos, controlar movimentos, usar sensores visuais e sons e criar interações complexas entre personagens.
A cada aula, foram desafiadas a construir projetos que envolviam:
- Fazer um personagem andar, pular ou mudar de direção;
- Criar uma cena com início, meio e fim;
- Criar reações a toques ou cliques no personagem;
- Usar blocos de repetição e espera para controlar o tempo das ações;
- Combinar sons, falas e movimentos para contar histórias completas.
Essas experiências vão muito além do mundo digital: elas desenvolvem raciocínio lógico, sequência de pensamento, atenção a detalhes e, sobretudo, a persistência diante dos erros. Ao perceberem que algo não funcionou como o esperado, os(as) estudantes testam, investigam e reorganizam os blocos até alcançar o resultado desejado.
O que vem por aí: dar vida a um robô de verdade
Neste novo módulo, os(as) estudantes vão integrar o que aprenderam no Scratch com a robótica LEGO® WeDo, dando um passo importante na direção da automação.
Já familiarizados com motores, engrenagens e sensores, agora eles vão programar robôs físicos que se conectam diretamente aos projetos criados na tela.
Funciona assim: os(as) estudantes desenvolvem uma cena no Scratch — com narrativa, personagens e desafios — e, em determinado momento, o robô construído em sala entra em ação, realizando movimentos ou reações sincronizadas com a animação.
É como se o personagem digital chamasse o robô real para participar da história — criando uma ponte entre imaginação e tecnologia.
Entre os novos desafios estão:
- Sincronizar sons, luzes e movimentos do robô com eventos do Scratch;
- Programar respostas físicas a comandos digitais;
- Utilizar sensores para automatizar ações a partir de estímulos do ambiente.
Esse processo exige mais que criatividade: envolve planejamento, testes, ajustes e trabalho em equipe — competências essenciais para quem está aprendendo a usar a tecnologia como ferramenta de criação e transformação.

Muito além do código: habilidades para a vida
A proposta da DHEL vai além da robótica e da programação. Ao longo dos módulos, as crianças desenvolvem competências fundamentais para o presente e o futuro:
✔️ Colaboração e escuta ativa
✔️ Comunicação de ideias de forma clara e criativa
✔️ Resiliência diante de erros e falhas
✔️ Curiosidade e pensamento investigativo
✔️ Organização lógica e foco
Essas são habilidades que acompanham seu filho ou filha em todos os contextos da vida escolar e pessoal — e que começam a ser cultivadas desde cedo, com alegria e propósito.
