Na DHEL, nossos(as) atletas de robótica são desafiados(as) a criar projetos reais todos os anos. Mas como transformar confusão em clareza?

Quem já participou de uma competição de robótica sabe: construir um robô é apenas parte do desafio. Nossos(as) alunos(as) também precisam desenvolver soluções para problemas complexos da sociedade, de forma criativa, responsável e com impacto positivo. E isso, convenhamos, não é nada fácil.
Aliás, a maioria das pessoas – em escolas, universidades e até empresas – trava diante do novo. É normal sentir confusão, desorientação e até um pouco de caos ao iniciar um projeto do zero. A boa notícia é que existe um caminho.
O modelo Cynefin: agir primeiro, compreender depois
Inspiramo-nos muito no modelo Cynefin, do pesquisador Dave Snowden, que classifica os tipos de problemas em categorias como simples, complicados, complexos e caóticos. Quando estamos diante de algo confuso, como é o caso de muitos projetos sociais e ambientais, não adianta tentar entender tudo antes de agir. Na verdade, a ação vem antes da compreensão.

É por isso que, na DHEL, estimulamos nossos(as) atletas a saírem da cadeira, colocarem o pé na rua e irem ver o problema com os próprios olhos. Literalmente. Essa é a maneira mais eficaz de sair do estado de confusão e entrar num processo real de aprendizado.
Infelizmente, ainda não conseguimos aplicar esse modelo em todas as nossas turmas regulares por limitações logísticas e pela necessidade de autorização prévia das famílias. Mas, nas equipes de competição, essa abordagem é parte fundamental do percurso formativo.
Um exemplo real: o semáforo inteligente
Em 2019, o tema do torneio de robótica era Cidades Inteligentes. A equipe Amigos Droids começou o projeto querendo trabalhar com reciclagem. E o que fizemos? Fomos visitar uma central de coleta seletiva para ver com os próprios olhos como funcionava o processo. Foi uma visita cheia de aprendizados — e também de decepções.

Depois de observar e conversar com quem vivia o problema, os(as) alunos(as) perceberam que talvez não encontrassem uma solução economicamente viável ali. Mas algo inesperado aconteceu: ao atravessarem a Av. Afonso Pena, no retorno da visita, notaram que o tempo do sinal de pedestre era insuficiente para pessoas idosas ou com mobilidade reduzida. Daí nasceu uma nova ideia: um sistema de semáforos autoajustáveis com sensores RFID, capazes de identificar o(a) usuário(a) e dar mais tempo para a travessia.

Esse projeto foi o primeiro da nossa história a conquistar uma vaga na etapa nacional do torneio. Mas, mais do que isso, ele mostrou um caminho que seguimos até hoje: olhar para o problema de perto, com empatia, escuta e presença.
O convite: levante da cadeira, vá lá e veja
Recentemente, compartilhei essa mesma lição com meus(as) alunos(as) da graduação na Fundação Dom Cabral. Eles estavam perdidos, tentando resolver tudo do computador. Minha recomendação foi simples: escolham um foco, escolham dois lugares, levantem e vão lá ver com os próprios olhos. Só assim conseguimos sair do caos e encontrar sentido.
Na DHEL, é assim que funcionamos. O(a) estudante aprende fazendo, interagindo com o mundo real e descobrindo que a tecnologia pode — e deve — estar a serviço de algo maior.
Seja na construção de um robô, na organização de um evento ou na criação de um projeto social, a regra é a mesma: se tudo parecer confuso, a melhor decisão é agir.

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Amei,tudo!Serio mesmo vcs arrasaram!Que Deus abençoe
Obrigado, Kássia! é sempre bom saber que estamos contribuindo!