Durante o World Championship do torneio FTC em Houston, uma nação chamou a atenção pelo desempenho impressionante: a Romênia. Com cerca de 200 equipes, o país europeu se tornou uma verdadeira potência global da robótica — e tem muito a ensinar ao Brasil.

📌 Segundo Nina, atleta da equipe Alphatronic 24033, tudo começou quando uma equipe romena venceu um prêmio importante em Houston há alguns anos. “Aquilo acendeu uma chama”, conta ela. A partir daí, outras equipes começaram a acreditar que era possível chegar lá — e o FTC se espalhou como pólvora pelo país.


Mais do que um torneio: uma oportunidade de futuro

Nina faz questão de lembrar que o sistema educacional da Romênia não é dos melhores, especialmente nas áreas STEAM (ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática). E talvez seja justamente por isso que o torneio se tornou tão relevante.

“Os jovens se agarram com unhas e dentes às oportunidades que aparecem. O FTC pode catapultar uma carreira”, afirma Nina.

Esse sentimento coletivo de aproveitar oportunidades raras é uma das forças por trás da cultura de excelência que se formou.


Cultura maker e tradição artesanal: um diferencial competitivo

Outro ponto marcante na fala de Nina é o quanto o trabalho manual e a herança artesanal da Romênia ajudam na construção dos robôs.

“Mesmo que alguém não entenda de robótica, as pessoas sabem marcenaria, serralheria, ferramentaria… Meu avô pode ser um ótimo mentor da equipe!”

Essa cultura do fazer bem feito com as mãos dá às equipes romenas um diferencial que vai muito além da tecnologia.


A receita do sucesso? Trabalho duro e cultura de excelência

Quando perguntamos a receita do sucesso romeno no FTC, a resposta foi direta: “Muito trabalho duro”. As equipes treinam no mínimo 5 horas por dia, durante a semana. E muitas vezes passam os finais de semana e as férias dentro da escola.

O professor Calin, técnico da equipe e professor de Economia na Transylvania College, afirma:

“A chave é a cultura. Na Romênia, conseguimos criar uma cultura de busca pela excelência.”

O resultado? No World Championship, todas as cinco equipes romenas saíram premiadas. Elas conquistaram o 2º, 3º lugar e o 10o no ranking mundial do FTC Scout (abaixo), foram aliança vencedora nas divisões Edison e Franklin e receberam prêmios como Think Award, Design Award e Motivate Award.


E o Brasil?

O Brasil tem potencial. Tem criatividade, diversidade e talento. Mas ainda precisa acreditar coletivamente que pode chegar ao topo.

A Romênia mostra que, com trabalho duro, mentoria, cultura maker e perseverança, é possível transformar um torneio em uma verdadeira escola de excelência.

📽️ Veja a entrevista completa com Nina, direto de Houston, no nosso Instagram.
🔗 Quer saber mais sobre os bastidores da maior competição de robótica do mundo? Fique de olho nas redes da DHEL e acompanhe tudo!


#RobóticaDHEL #FTC #FIRSTTechChallenge #RomêniaFTC #CulturaMaker #EducaçãoSTEAM #RobóticaEducacional #Excelência #BrasilNaRobótica

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *